Morder é
um comportamento muito comum entre as crianças. O primeiro
contato da criança com o mundo é pela boca e morder faz parte disso.
Um bebê leva coisas para a boca, e ao colocar um objeto na boca, está experimentando e aumentando seu conhecimento sobre as coisas que o rodeiam. Em especial, quando surgem os dentes a mordida também passa a ser uma maneira de conhecer o mundo: Entender a diferença entre duro
e mole, por exemplo. Também pode perceber a novidade que é o susto, o choro ou
o espanto da criança mordida. Essas experiências podem fazer com que a criança possa querer
repetir.
Porém, com o tempo, a ação não se dá mais por experimentação, mas por vários motivos que precisam ser analisados. Entre alguns deles foi observado:
1. Necessidade de se comunicar e expressar sentimentos
2. Não conseguem compartilhar
3. Sofrem estresse
4. Falta de apoio e conforto
5. Experimentando para ver o que vai acontecer ou chamar a atenção
6. Precisam de mais atividades
7. Dentição
Independente de explicarmos os motivos, é importante que se compreenda o que a criança está sentindo. Entender a diferença individual, que cada criança tem e sua maneira de reagir frente aos conhecimentos, e que a partir de experiências com os adultos e os objetos que a criança vai construindo uma maneira particular de reagir. Conhecendo a criança você pode começar a antecipar as prováveis mordidas.
Na ocorrência de uma mordida, é importante esclarecer para a criança a dor que se sente. Importante também é ajudá-la a encontrar outras formas de se comunicar. Mostrar possibilidades de expressar, através da fala e dos gestos, suas emoções. A creche e a família podem juntos, encontrar alternativas para evitar novas ocorrências!
Livro Mordida não, Napoleão!
Fontes: Revista Crescer e Tempo de Creche
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